Quando falamos em desalinhamento e falta de nível em estruturas, é impossível não lembrar da famosa Torre de Pisa, na Itália.
A inclinação que a tornou mundialmente conhecida começou ainda durante a construção — resultado de um solo instável e de uma fundação mal projetada.
Apesar de ter virado ponto turístico, em uma obra comum, esse tipo de falha está longe de ser desejado. Na prática, desalinhamentos comprometem a segurança, geram retrabalhos e elevam os custos do projeto.
Mas afinal, o que causa esse problema estrutural? E o mais importante: como evitá-lo? Confira a seguir.
O desalinhamento estrutural pode ter origens diversas, muitas delas relacionadas às etapas iniciais da construção. Entre os principais fatores, destacam-se:
Quando falhas acontecem logo no início da obra, muitas vezes estão ligadas a medições incorretas. Um levantamento topográfico mal feito compromete toda a execução posterior.
Se os elementos estruturais não forem escorados corretamente, o peso do concreto fresco pode deformar as formas. O resultado? Colunas e vigas fora do prumo, afetando a estabilidade da estrutura.
Formas desalinhadas ou com medidas incorretas forçam o concreto a seguir caminhos equivocados. A verificação precisa do posicionamento antes da concretagem é fundamental.
Ferramentas simples como nível, fio de prumo e esquadro são indispensáveis. Sem elas, as chances de desalinhamento aumentam significativamente.
Solos instáveis ou úmidos, somados a fundações mal executadas, podem gerar deslocamentos ao longo do tempo. Trincas, inclinações e desníveis são consequências comuns.
A ausência de um mestre de obras ou responsável técnico nas etapas de fundação e estrutura favorece o surgimento de erros que poderiam ser evitados com supervisão adequada.
Negligenciar o nivelamento compromete não só a segurança, mas também a imagem e os resultados financeiros da obra. Entenda os impactos:
Desníveis sobrecarregam pontos não projetados para suportar certos esforços. Isso pode causar recalques, deslocamentos e, em casos extremos, até colapsos estruturais.
Desvios em pilares, paredes ou lajes afetam a estética da obra. Além de desvalorizar o imóvel, causam insatisfação do cliente, desperdício de materiais e aumento de custos.
Paredes tortas, degraus irregulares e colunas inclinadas comprometem o desempenho da estrutura e oferecem riscos à segurança de quem circula pelo local.
O uso de sistemas de escoramento vertical durante a concretagem é essencial. Eles garantem estabilidade temporária das formas e evitam movimentações que resultam em estruturas fora de prumo ou de nível.
Erros básicos passam uma imagem de despreparo técnico. Isso pode afastar investidores, gerar avaliações negativas e comprometer futuras contratações.
Prevenção é o melhor caminho: como evitar problemas de nivelamento em obras?
Evitar desalinhamentos exige planejamento, disciplina e atenção aos detalhes. Veja boas práticas que ajudam a prevenir o problema:
Quando o prazo está apertado, etapas essenciais acabam sendo apressadas — como o escoramento e a cura do concreto. Um cronograma bem estruturado permite:
A presença constante de engenheiros e supervisores aumenta a atenção da equipe, melhora a execução e reduz erros.
Relatórios estruturados permitem acompanhar o andamento da obra em tempo real, facilitando a identificação de falhas e ações preventivas.
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