O Plano de Rigging é um documento que garante a movimentação segura de cargas pesadas, especialmente quando se trata do uso de gruas.
Este documento técnico é um mapa detalhado que orienta todas as fases da operação, abrangendo desde a preparação dos materiais até a execução do içamento em si.
Ao elaborar um Plano de Rigging, construtoras e incorporadoras garantem que cada detalhe seja cuidadosamente planejado para evitar riscos.
Com um plano bem definido, a execução de operações complexas torna-se mais segura e eficiente, protegendo tanto as cargas, quanto as pessoas envolvidas.
Neste artigo, sua construtora encontrará um guia explicativo sobre como elaborar um Plano de Rigging. Acompanhe nosso conteúdo e não deixe faltar nenhuma informação.
O Plano de Rigging pode ser entendido como um detalhamento descritivo e teórico do processo de movimentação vertical de cargas.
O plano considera as particularidades do local da obra, as características da carga e pontos de atenção no ambiente circundante.
O planejamento deve ainda incluir medidas preventivas para eliminar riscos na execução do trabalho. Por isso, é um documento que, além de promover a eficiência, prioriza a segurança.
Para sua criação, é preciso seguir os passos descritos abaixo.
A etapa inicial envolve a descrição das quantidades, dimensões e pesos das cargas a serem movimentadas verticalmente.
Nessa etapa, é preciso definir ainda o número de operadores das máquinas de içamento, além dos equipamentos a serem utilizados. O detalhamento do trabalho a ser realizado também precisa ser descrito.
É preciso elaborar um cronograma com prazos para cada fase do processo da obra, em especial aqueles que envolvem içamento.
Para que o estudo seja relevante, as etapas intermediárias e quaisquer marcos importantes devem ser considerados, garantindo um fluxo de trabalho organizado.
A visita técnica é a etapa mais importante para a elaboração do Plano de Rigging, pois informações sobre o local de operação são coletadas, tais como:
• Condições, resistência e nivelamento do solo;
• Presença de obstáculos na área, como tubulações, redes elétricas e outros edifícios;
• Avaliação do espaço disponível para a movimentação do maquinário;
• Estudo sobre a altura máxima permitida para içamento;
• Dimensões e pesos das cargas a serem movimentadas;
A visita técnica ainda deve conter informações sobre condições externas que possam afetar a segurança e eficiência da operação, como o clima na região.
Com base nas informações coletadas em campo, que serão apresentadas em um relatório, é preciso descrever qual será o equipamento a ser utilizado na obra:
• Modelo e capacidade máxima de carga da grua selecionada;
• Apresentação da fornecedora do equipamento, com CNPJ e dados de contato;
• Apresentação da construtora e do projeto, com CNPJ e dados de contato;
• Comprimento máximo da lança, raio de operação e altura máxima praticada na obra;
• Ângulo da lança e presença de contrapesos;
• Desenho técnico do local de instalação da grua, com vias e locais de carga;
• Acessórios usados com a grua, como sistema de controle;
• Presença de outros equipamentos, como elevadores, guindastes e balancins;
• Comportamento da grua em relação aos materiais a serem utilizados na obra;
• Desempenho sob diferentes condições climáticas e de solo;
• Procedimentos de manutenção e recomendações de uso.
Esses detalhes garantem que a grua selecionada seja adequada para o projeto e segura para operação.
O Plano de Rigging é indispensável em projetos de construção civil por vários motivos. Entre eles, destacamos:
• Garante a proteção dos trabalhadores e operadores de máquinas;
• Define cada etapa do içamento, desde os equipamentos até as técnicas utilizadas;
• Antecipação de possíveis riscos e definição de medidas preventivas;
• Assegura o cumprimento das regulamentações de segurança;
• Evita danos às cargas durante a movimentação;
• Maximiza o uso eficiente de tempo, equipamentos e equipe;
• Minimiza retrabalhos, imprevistos e gastos extras com falhas operacionais.
Sem esse planejamento, há maior risco de falhas operacionais e imprevistos, comprometendo a obra em sua integridade.
O Plano de Rigging, se for preciso e completo, é o maior instrumento de segurança que um projeto pode ter.
O Plano de Rigging deve ser elaborado exclusivamente por profissionais registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Afinal, sua elaboração envolve cálculos e dados precisos que exigem conhecimentos aprofundados.
Além disso, o documento precisa estar acompanhado de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), conforme a Lei nº 6.496/1977.
A lei formaliza a responsabilidade para o "Rigger", como o especialista por planejar e coordenar as operações de içamento é conhecido na construção civil.
Esse profissional deverá ser identificado no Plano de Rigging, juntamente com dados da construtora, do projeto e do equipamento.
O Plano de Rigging certifica que as operações de içamento em obras estejam em conformidade com as normas de segurança do trabalho.
O Plano de Rigging está em conformidade com a NR 12 quando especifica quais são os equipamentos de içamento e suas atribuições, garantindo que sejam usados de forma segura.
Assim, detalha medidas de proteção e procedimentos operacionais que minimizam riscos, tal como a norma exige.
Com foco na segurança das operações, o Plano de Rigging segue as diretrizes da NR 18 ao prever o uso adequado de gruas, guindastes e outros equipamentos, além de garantir que o local de trabalho seja seguro para os trabalhadores, reduzindo o risco de acidentes.
O Plano de Rigging é obrigatório sempre que houver movimentação de cargas suspensas.
Para gruas ascensionais, a obrigação se mantém, pois é preciso apresentar um plano de segurança na operação de plataformas de elevação, sejam elas fixas ou móveis.
Além disso, sua elaboração é altamente recomendada em situações específicas que envolvem riscos de acidentes:
• Cargas que estão próximas à capacidade máxima da grua;
• Projetos que envolvem múltiplas gruas;
• Içamento de materiais inflamáveis e tóxicos;
• Transferências de cargas de um ponto para outro;
• Içamento de cargas acima de 10 toneladas;
• Operações com líquidos;
• Içamento de pessoas em plataformas de trabalho;
• Movimentação próxima a linhas de energia;
• Cargas com potencial de instabilidade.
As áreas com espaço limitado para trabalho também podem se beneficiar com a criação de um Plano de Rigging detalhado.
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