O trabalho em altura está entre as atividades mais críticas da construção civil. Envolve riscos, requer treinamento específico e deve atender exigências técnicas e legais, por exemplo, o cumprimento da NR-18 e da NR-35 (específica para trabalhos em elevação).
Ao mesmo tempo, o ritmo acelerado das obras e a pressão por prazos demandam alta produtividade e eficiência. Como conciliar segurança e desempenho?
A resposta está na automação aplicada ao trabalho em altura. O uso de tecnologias que substituem ou complementam processos manuais tem se mostrado uma solução eficaz para reduzir acidentes, agilizar as operações e elevar a qualidade dos serviços prestados.
O Brasil ocupa a 4ª posição mundial em acidentes de trabalho, ficando atrás apenas de China, Índia e Indonésia, segundo a Organização Internacional do Trabalho.
Este cenário é ainda mais preocupante quando se trata de quedas em altura, pois representam 40% dos acidentes ocupacionais registrados, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Isso ocorre, muitas vezes, por improvisos, uso de estruturas inadequadas, ausência de EPIs corretos ou excesso de confiança no fator humano. As NRs foram estabelecidas para diminuir essas preocupantes estatísticas. Abaixo, saiba um pouco mais sobre elas.
Quando o trabalho em altura envolve instalações ou serviços com eletricidade, como manutenção de painéis e cabos, cabeamentos aéreos, redes de distribuição ou de iluminação, é obrigatório seguir os requisitos da NR 10.
A NR 10, que aborda Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, estabelece medidas preventivas para garantir a segurança dos trabalhadores que atuam em locais com riscos de choque elétrico, arco elétrico e outros acidentes relacionados à energia.
Sendo assim, em serviços elétricos realizados em altura, é preciso que a plataforma de trabalho ofereça estabilidade e isolamento adequado.
A plataforma deve contar, ainda, com um sistema completo de proteção elétrica, para garantir total segurança operacional. Isso inclui sensores de níveis, alarmes, dispositivos de emergência e componentes certificados conforme as normas técnicas vigentes.
Além disso, o painel de comando deve ser intuitivo e responsivo, exigências para obras dinâmicas que priorizam segurança e produtividade.
A NR-18 promove a segurança no canteiro, pois trata de condições para:
O foco está em estabelecer um local seguro para trabalhadores e circulantes, sem riscos de quedas (de pessoas, máquinas ou instrumentos de trabalho).
Regulamenta trabalhos que são realizados a mais de 2 metros de altura em locais onde haja risco de queda. Ela determina requisitos e medidas de proteção, como:
O objetivo principal é prevenir acidentes relacionados a quedas, que podem ser graves ou fatais.
Apesar das normas técnicas, o desafio é manter a segurança sem comprometer a produtividade. É aí que entram as soluções automatizadas.
As soluções automatizadas para atividades verticais eliminam ou minimizam os principais riscos operacionais. Conheça, a seguir, alguns benefícios diretos:
A automação no trabalho em altura também é sinônimo de eficiência operacional. Ao substituir processos manuais por soluções inteligentes, é possível:
Isso se traduz em obras mais rápidas, com menor custo e maior margem para o construtor ou locador de equipamentos.
No mercado atual, já existem soluções que unem robustez, operação elétrica e fácil adaptação a diferentes alturas e estruturas.
É o caso de Andaimes Plataforma Elétricos, que vêm ganhando espaço em projetos que valorizam segurança, mobilidade vertical e agilidade de montagem.
Esses sistemas são recomendados para obras em ambientes urbanos, reformas de fachadas, instalações técnicas e outras tarefas em altura que exigem desempenho constante com segurança reforçada.
Com atenção especial à NR-10, esse equipamento conta com um sistema completo de proteção elétrica para mais segurança nas operações, como sensores de níveis, dispositivo de descida de emergência e alarme de sobrecarga.
Garantir a segurança no trabalho em altura não precisa significar lentidão ou burocracia. Com o avanço da automação no canteiro de obras, é possível unir o melhor dos dois mundos: operações mais seguras e processos mais ágeis.
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